O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO ONLINE PODE AJUDAR PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Por 3 de março de 2017Highlights, Pesquisa

Torba Azenha

Não é mais o caso de dizer que a educação online é o futuro. Ela já está acontecendo agora.
Alguns números apresentados pelo Simmons College, de Boston, alvoroçaram a comunidade acadêmica nos últimos dias. Os programas de pós-graduação online, lançados há menos de cinco anos, estão prestes a se tornar a maior fonte de receita da instituição, mais do que seus outros 30 programas de pós-graduação combinados e quase tanto quanto suas opções de graduação.


Perto de US$ 100 milhões em receitas do Simmons online foram gerados por apenas dois programas de mestrado: enfermagem e trabalho social. Juntos, eles têm mais de 2.500 alunos.
O crescimento das receitas das universidades com a internet também é tendência no mundo todo, mas os educadores fazem algumas advertências.
O ensino online não pode ser encarado como uma panaceia para resolver todos os problemas financeiros das instituições e o exemplo bem-sucedido de Boston pode dar umas pistas. Por exemplo, o modelo não funciona para uma instituição que ainda não tem pontos fortes. Os cursos de enfermagem e trabalho social do Simmons já tinham um histórico de sucesso bem antes de serem disponibilizados online. A adaptação das disciplinas para que sejam bem aproveitadas à distância também é fundamental e deve ser implantada por uma equipe dedicada somente à essa tarefa.

Deve-se frisar também que a decisão de oferecer cursos pela internet não pode nascer do desespero, mas de uma estratégia de inovação para atingir e motivar um maior número de pessoas. E o mais importante: as técnicas desenvolvidas com essa nova maneira de ensinar devem servir para ajudar a educação nos países mais carentes.

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