Torba Azenha
Não é novidade que a inteligência artificial e a robótica estão sendo cada vez mais utilizadas na medicina. A cirurgia assistida por robôs está se tornando comum. Muitas cátedras nas universidades já incluem a realidade virtual para fornecer treinamento prático para estudantes sem colocar os pacientes em risco.
Segundo analistas, três áreas da medicina vão ser, logo, quase que totalmente dominados pelas máquinas: cirurgia, imagem médica e descoberta de medicamentos.
A cirurgia assistida por robôs foi documentada pela primeira vez em 1985, numa biópsia neurocirúrgica. Desde então o uso da robótica só aumentou e o mercado dessas máquinas se diversifica e cresce de forma consistente. Os preços (ainda elevados, é verdade) caem.
Na área de imagem médica, o equipamento não é o mais importante e sim o poder para interpretar as imagens, que podem revelar muito mais do que uma inspeção visual básica. Programas de inteligência artificial, como o IBM Watson, estão ajudando a analisar e comparar milhares de imagens, gerando diagnósticos mais precisos do que nunca.
A descoberta de medicamentos é um processo longo e tedioso que inclui anos de testes e avaliações. Inteligência artificial e aprendizagem mecânica podem ajudar a acelerar esse sistema. Os pesquisadores inserem o tipo de medicamento que eles estão tentando fazer e o tipo de sintomas que eles querem tratar em um computador que, analisando e cruzando uma montanha de dados, vai ajudá-los a encontrar os melhores caminhos para alavancar pesquisas e descobertas.
Outra reviravolta que a IA está sedimentando na medicina é o trabalho colaborativo. Com as nuvens alimentadas diariamente com milhares de dados, cientistas de todo mundo podem ter em mãos informações preciosas para orientá-los em seus trabalhos.
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