Universidades de pesquisa intensiva promovem o desenvolvimento econômico e social por meio da produção de pesquisa básica e aplicada, geração de conhecimentos avançados, criação de novos métodos científicos, formação de cientistas e engenheiros além da formação de profissionais competentes e qualificados capazes de atuar com sucesso em governos e empresas. Ao longo das décadas passadas estas Universidades também fortaleceram seu protagonismo no desenvolvimento de tecnologias e na difusão das inovações tecnológicas.
Recentemente o sucesso obtido pelos ecossistemas que têm as Universidades de pesquisa intensiva enquanto principais centros de propagação de talentos e de empresas de sucesso reforçaram a importância destes centros enquanto formadores de empreendedores e de empreendimentos. Diversas pesquisas sobre este fenômeno indicam que um dos fatores críticos deste sucesso foi a identificação de mecanismos potentes de troca entre a universidade e o mercado, encorajando a experimentação e o desenvolvimento de novas formas de relacionamento. Nesse contexto os mecanismos capazes de apoiar sistematicamente os empreendimentos desde sua concepção até seu lançamento no mercado tornam-se essenciais no contexto das startups e dos spin-offs de base tecnológica.
O objetivo desse encontro foi apresentar e analisar algumas das práticas correntes na Universidade de São Paulo enquanto formadora de sucesso de talentos empreendedores e de startups e spin-offs de base tecnológica, tornando-se ator ativo no ecossistema de empreendedorismo e atuando de maneira integrada com outros atores deste ecossistema, incluindo as incubadoras e aceleradoras.
Expositores:
André Leme Fleury (EP/USP)
Felipe Massami Maruyama (EP e OIC/USP)
Mediador:
Leonardo Gomes (FEA e OIC/USP)
https://youtu.be/z9Hn3WjocQ0
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