Fonte dos dados e considerações metodológicas
Se a classe “Formação” oferece subsídios para discutir o tema do ponto de vista da oferta de engenheiros e engenheiros em quantidade suficiente para contribuir positivamente para aumentar a inovação e a competitividade da economia e da sociedade brasileira, é nos indicadores de mercado de trabalho que vamos encontrar os primeiros indícios do modo como esses engenheiros e engenheiras são demandados por empresas e instituições de ensino e pesquisa.
Os dados sobre mercado de trabalho foram obtidos a partir da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A RAIS é uma declaração compulsória que contém informações sobre as características de todos os empregados formais e dos vínculos empregatícios em cada empresa brasileira. Para a construção da categoria profissional “engenheiro”, a partir dos dados da RAIS, foram utilizadas as classificações do Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO) mais desagregadas disponíveis (família ocupacional). Ao todo, 16 ocupações são consideradas no campo da engenharia:
- Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos
- Engenheiros agrossilvipecuários
- Engenheiros de alimentos e afins
- Engenheiros ambientais e afins
- Engenheiros civis e afins
- Engenheiros em computação
- Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins
- Engenheiros mecatrônicos
- Engenheiros mecânicos e afins
- Engenheiros metalurgistas, de materiais e afins
- Engenheiros de minas e afins
- Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins
- Engenheiros químicos e afins
- Pesquisadores de engenharia e tecnologia
- Professores de arquitetura e urbanismo, engenharia, geofísica e geologia do ensino superior