A CORRIDA PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Torba Azenha

Um jogo pesado está sendo jogado. Ninguém quer ficar para trás. Duas novas aquisições deixam claro que a Inteligência Artificial (IA) pode definir o futuro das grandes empresas do Vale do Silício.

A Apple anunciou a compra da Turi (US$ 200 milhões), startup especializada em deep learning e a gigante Intel assumiu a Nervana Systems (US$ 408 milhões), que vem pesquisando o redesenho de chips para aplicações em IA. A Intel já havia pago, alguns meses atrás, mais de US$ 16 bilhões pela Altera, fornecedora de chips programáveis para o Bing, mecanismo de busca da Microsoft.

A Turi desenvolveu uma plataforma de software que permite que outras empresas criem aplicativos de deep learning, fundamental para que a Apple continue melhorando seu Siri e outros mecanismos de reconhecimento de voz e imagens.

Já a Intel percebeu que, para continuar dominando o mercado mundial de chips, precisaria ir fundo no desenvolvimento de microprocessadores desenhados especificamente para rodar softwares de deep learning, o mercado mais promissor desde o lançamento dos smartphones.

Deixe seu comentário