Torba Azenha
Algoritmos estão aprendendo a prever atrasos e dando aos aeroportos e companhias aéreas alternativas para evitá-los. Aéreas como EasyJet e Emirates também estão usando IA para fazer o processo de emissão de bilhetes mais fácil e personalizar a experiência de voar.
Mas a verdadeira promessa está no “cockpit”, onde os algoritmos/pilotos podem ajudar a gerenciar as complexas operações e até mesmo responder às urgências em milionésimos de segundo, evitando desdobramentos de crises na cabine.
A tecnologia é nova, mas está se desenvolvendo rapidamente. Em 2015, a Boeing e a Carnegie Mellon University lançaram o “Aerospace Data Analytics Lab”, uma aposta que o “machine learning” poderia transformar enormes quantidades de informações em ações precisas de comando.
Toda aeronave tem hoje milhares de sensores, cada um fazendo leituras uma vez por segundo. Isso está criando enormes quantidades de dados que supera o limite analítico que temos agora. Somente algoritmos têm capacidade para processar esta nuvem que abrange desde a segurança e manutenção até o desempenho do voo e o envelhecimento da aeronave.
Cada avião tem uma história particular e operam no mundo todo, por isso a IA tem que incorporar também parte das interações humanas com os aparelhos, que variam de operador para operador, de país para país.
Os dias de pilotagem com manche e instintos humanos estão desaparecendo rapidamente à medida que a automação da cabine aumenta. E os benefícios de voar sem a ameaça de erros humanos são muito atraentes.
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