Torba Azenha
“One shot learning” é como está sendo chamado o novo algoritmo desenvolvido pelos pesquisadores do DeepMind, empresa do grupo Google. Com ele, os computadores receberam amostras de apenas algumas centenas de imagens e depois reconheceram um objeto com apenas uma imagem mostrada.
Para se ter uma ideia do que pode significar este avanço, é bom notar que o maior desafio desses sistemas sempre foi o esforço necessário para ensiná-los, sendo que a maioria exige milhares (ou mesmo milhões) de exemplos antes que eles possam “aprender” algo novo.
Analisar e reconhecer tantos dados é muitas vezes impraticável. Por exemplo, um robô que precise andar por uma casa desconhecida não pode gastar horas e horas vagando pelos espaços para se localizar. E os sistemas usados em carros autônomos ainda precisam recolher milhares dados sobre trânsito e segurança para aprender o beabá do volante.
Para acelerar o processo de aprendizagem o pessoal do DeepMind adicionou um componente de memória ao sistema (processo que ainda não foi detalhado). A precisão do algoritmo é próxima da de um sistema típico, só que este é alimentado por muito mais dados e usa um tempo enorme para isso.
Este avanço no sistema de “machine learning” nos aproxima muito do desenvolvimento da verdadeira Inteligência Artificial (IA), dizem os pesquisadores.
Deixe seu comentário