OS SUPERCOMPUTADORES, LÁ E AQUI

Torba Azenha

A China entrou definitivamente na boa guerra pelo supercomputador mais veloz. Os asiáticos, que já contavam com o Tianhe­2, agora anunciam o Sunway TaihuLight, novo recordista, capaz de processar 93 quatrilhões de cálculos por segundo (124,5 petaflops, o nome que é usado para medir a velocidade dessas grandes máquinas).

Os americanos, incomodados com o terceiro lugar, anunciaram o “troco” com o Summit, encomenda do Departamento de Energia para a IBM, que começa a operar no início de 2018, com capacidade para 200 petaflops.

Enquanto isso aqui no Brasil recebemos a incrível notícia que o supercomputador Santos Dumont, o maior da América Latina, que foi inaugurado em janeiro deste ano e custou R$ 60 milhões, já precisou ser desligado. O motivo é a falta de dinheiro para pagamento das contas de luz do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, na região serrana do Rio.

Pesquisas sobre zika, mal de Alzheimer e pré­sal estão congeladas. É triste constatar que, enquanto todo o mundo busca sair da crise com investimentos em ciência, tecnologia e inovação, nossas autoridades não consigam garantir condições básicas para manter as pesquisas no país.

 

Deixe seu comentário