PROCESSADORES ASSUMEM O VOLANTE

Torba Azenha

Uma briga de “gente grande” chacoalha o mercado de processadores potentes que atendam as demandas da indústria de carros autônomos. A fabricante de chips gráficos Nvidia anunciou o seu mais recente processador para o carro do futuro: o Parker. Ele irá servir como ”cérebro” por trás do sistema PX 2, que junta dois chips Parker com mais dois processadores gráficos de última geração, de nome Pascal. A Nvidia garante que o PX 2 pode processar 24 trilhões de operações de “deep learning” por segundo, o que possibilitará aos carros a “descoberta” do mundo ao seu redor. Por exemplo, distinguir um cachorro de uma lata de lixo.

A rival Intel não quer ficar pelo caminho. No mês passado, ela iniciou uma grande parceria com a BMW e a Mobileye para desenvolver tecnologia “driverless”. E, em uma reunião com investidores no mês passado, anunciou acordo com a gigante chinesa Baidu (o Google chinês). A Intel também adquiriu, por US $ 16,7 bilhões, a Altera, empresa que trabalha em chips com estruturas totalmente novas e capazes de acelerar o desenvolvimento de algoritmos de aprendizagem.

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