Torba Azenha
Enquanto aqui no Brasil o Uber causa polêmica e as grandes cidades discutem se liberam ou não seus motoristas para dirigirem nas ruas, nos EUA o aplicativo mira a supressão de humanos no volante. E agora, de carros nas ruas.
Em Pittsburgh alguns clientes mais fiéis já podem pedir um UberX, carro com mais de 12 câmeras e sensores (com um engenheiro e um “motorista de segurança”, sentados à frente, nessa etapa de testes) e simplesmente digitar a destinação. Os desdobramentos (sociais e econômicos) desta tecnologia ainda precisam ser medidos, mas reforçam que os carros autônomos devem tomar as ruas e estradas antes do que se imaginava.
Mas agora os executivos do Uber resolveram voar mais alto, literalmente, e confirmaram que estão investindo em drones (ou na tecnologia VTOLs-Vertical Takeoff and Landing). Essas aeronaves também serão autônomas, silenciosas (possivelmente movidas à bateria) e, mais importante, transportarão passageiros com rapidez, podendo inclusive decolar e pousar sobre edifícios.
Para quem acha que o Uber está sonhando alto demais vale lembrar que a chinesa Ehang já mostrou o 184, um quadricóptero que transporta 1 pessoa (com bateria que lhe dá autonomia de 23 minutos ao preço de US$ 300 mil) e que Larry Page (um dos fundadores do Google) está investindo mais de US$ 100 milhões em startups que desenvolvem esta tecnologia.
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