Torba Azenha
A Universidade de Michigan está transformando Ann Arbor, pequena cidade a 50 Km de Detroit, em um laboratório vivo. E está atraindo muitas empresas que querem participar do futuro totalmente conectado. É a chamada MCity, um cenário perfeito para testes e pesquisas da nova geração de veículos.
Carros autônomos de várias marcas atravessam as ruas, ocupados por engenheiros com olhos focados mais em laptops e equipamentos de teste do que na estrada.
A qualquer hora do dia, cerca de 1.500 carros pertencentes a funcionários da universidade, empresas e moradores (e preparados por pesquisadores universitários) transmitem sua velocidade e direção uns aos outros e para semáforos e sinais de passagem de pedestres.
Tudo faz parte de um grande projeto piloto executado pela universidade para desenvolver tecnologias de veículos conectados que em breve devem aliviar os congestionamentos e tornar mais seguros os carros autônomos.
Dezenas de empresas, incluindo a General Motors, a Toyota, a Honda, a BMW e a Intel, estão conduzindo pesquisas em colaboração com a universidade, que tem como principal objetivo garantir que Michigan volte a ser um centro vibrante da inovação automotiva, mesmo que a competição para liderar a nova era dos “driverless” seja feroz com o Vale do Silício, Phoenix e Pittsburgh, assim como Singapura e Xangai.
O estado logo terá mais dois outros centros de testes similares a MCity. O trabalho está bem encaminhado em Ypsilanti, o chamado Centro Americano de Mobilidade, que permitirá o teste de veículos autônomos à velocidade de rodovia e também por estradas complexas, com passagens superiores e rampas de saída. O terceiro campo de testes está sendo construído em Flint pela GM, em colaboração com a Universidade Kettering.
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