Torba Azenha
Dolly, ovelha mais famosa do mundo é exibida, empalhada, com orgulho no Royal Museum de Edinburgo. E não é para menos: foi o primeiro mamífero gerado por clonagem. Há exatos 20 anos este feito causou enorme impacto e despertou acalorados debates. Iríamos começar a produzir clones humanos? Bom, por enquanto não…
A verdade é que esta descoberta abriu caminho para uma série de saltos científicos baseados na reprogramação celular. Como a produção de células-tronco, poderoso caminho para a pesquisa biomédica. E mais recentemente, com o acurado processo de edição genética chamado Crispr.
Por outro lado, várias empresas, como a Sooam Biotech Research Foundation, estão ganhando muito dinheiro com clonagens. No caso da Sooam, de cachorros. Desde 2006 eles clonaram mais de 800 cães a US$ 100 mil cada.
O processo é rápido. 5 dias após receberem o animal morto (ou mesmo um exemplar vivo), devidamente resfriado, eles já conseguem ter uma cópia de célula madura. Então o DNA é fundido com um óvulo destituído de material genético e o embrião é implantado numa “mãe de aluguel”. Dois meses depois nasce o filhote.
Entre os clientes estão príncipes, celebridades, bilionários e grandes criadores que querem replicar cães com grandes qualidades e habilidades. Uma das clonagens mais famosas foi a do cão de resgate Trakr, herói do World Trade Center, que rendeu 5 belos (e idênticos) cãezinhos.
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