Torba Azenha
O Japão não quer ficar nem um pouco para trás na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta e entrou no jogo com fichas diferenciadas.
A startup Preferred Networks (PNF) se associou à FANUC, líder de mercado na automação de fábricas no país, e está investindo num sistema de computação (gigantesco) para processamento de dados (Big Data) e deixando a computação de nuvem de lado.
A aposta é que máquinas, como os robôs, são efetivamente sensores móveis, e, em breve, produzirão uma quantidade muito maior de dados por ano do que os seres humanos. Nesse momento, dizem, não será possível manipular todos esses dados num espaço de nuvem. A Preferred quer então a “computação de ponta”, conceito no qual dispositivos descentralizados processam os dados, enquanto colaboram entre si.
A FANUC (empresa conhecida por sua máquina Robodrill, que é usado na fábrica da Foxconn, que produz iPhones), planeja desenvolver as funções de inteligência artificial de seus produtos e acelerar a colaboração entre robôs, sem conexões de rede.
O governo está colaborando e investiu US$ 173 milhões para construir um novo supercomputador que vai ser o mais poderoso do mundo, batendo o chinês Sunway Taihulight, o mais potente em operação hoje. O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país garante que o computador será licenciado para empresas (por uma taxa), o que vai acelerar o desenvolvimento de veículos autônomos, pesquisas médicas e muitas outras áreas.
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