Torba Azenha
Empresa de São Carlos especialista em automação industrial não teve vida fácil nesta área extremamente competitiva, mas acreditou que só com P&D poderia agregar valor a seus produtos.
A Incon começou, há 29 anos, colocando no mercado um equipamento de monitoramento de perda de energia em redes de vapor. Em 1999, obteve recursos da FAPESP para desenvolver um sistema de controle de centrais climatizadas onde estavam instalados equipamentos de telefonia celular. Em 2011, depois de muita pesquisa, ingressou no mercado de saúde ocupacional com o desenvolvimento de um termômetro para medir o estresse térmico em ambiente de trabalho. O produto rapidamente passou a representar 30% do seu faturamento e ainda abriu o mercado externo para a Incon. Isso fez com que ela percebesse que valia a pena apostar em P&D, agregar mais valor a seus produtos e conquistar novos clientes.
Hoje a empresa tem 11 empregados, três deles engenheiros dedicados, em tempo integral, à atividade de P&D de novos produtos. Um projeto inovador, o dosímetro acústico digital, seu novo produto, demandou um bom investimento em horas trabalhadas e compra de equipamentos, mas não tem concorrente nacional e o preço é competitivo com os similares importados.
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