O Brasil despertou para a importância das energias limpas, como a eólica ou a solar (até 2018 a energia eólica vai saltar dos atuais 3% para 8% do total de energia produzida no país).
Em menos de uma década, passamos de um país nulo em energia eólica para o 10º maior produtor do mundo e, apesar da região Nordeste ser protagonista, o Rio Grande do Sul já inaugurou o Parque Eólico de Geribatu, um dos 3 parques que compõem o Complexo Eólico Campos Neutrais, o maior da América Latina.
Mas a grande inovação no Brasil foi a construção da primeira usina solar flutuante do mundo em um reservatório de hidrelétrica, no lago de Balbina, município de Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus. A usina já produz 1 MW e deverá chegar a 5 MW em 2017.
Ao todo, no país, o projeto de usinas flutuantes vai custar aproximadamente R$ 112 milhões, com a construção da usina solar do Amazonas e de outra na Bahia, na hidrelétrica de Sobradinho.
Já no Chile o Espelho de Tarapaca é uma usina de energia totalmente limpa que deve começar a operar no Deserto de Atacama, em 2020. Um projeto da chilena Valhalla Energy, impressionante em sua concepção.
Esta usina vai gerar energia solar durante o dia e usar isso para sugar a água do mar por um túnel até o topo de uma montanha, onde será armazenada em um reservatório natural. À noite, a planta libera a água de volta para baixo, gerando energia enquanto cai. Uma fonte garantida a qualquer hora do dia.
O Espelho de Tarapaca (ao custo de US$ 400 milhões) produzirá 300 MW para o Chile. Os técnicos garantem que com a construção de outras unidades e com uma integração das linhas de transmissão, o deserto chileno tem condições de atender a demanda de boa parte da América do Sul.
Saiba mais: Valhalla Energy
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