Torba Azenha
Uma boa notícia não só para o bolso como também para a natureza: o preço da energia solar continua em forte ritmo de baixa no mundo todo.
Analistas ficaram surpresos com dois dos mais recentes leilões de energia solar, na China e em Dubai, que revelaram uma queda nos preços de 25% em relação à leilões anteriores. Isso em apenas 5 meses. Também nos EUA, Chile e Índia os preços também não param de cair.
No Brasil foi contratado quase 1 gigawatt a ser injetado na rede elétrica a partir de 2017, o equivalente ao consumo residencial de uma cidade como Salvador. Apesar do volume ainda ser modesto, o mercado viu um dado promissor, pois a energia foi negociada a uma cotação muito baixa, apesar do grande número de hidrelétricas do país. Cálculos da Universidade Federal de Santa Catarina revelam que em 2023 o quilowatt-hora produzido pela rede elétrica convencional e o produzido pelas redes solares terão o mesmo valor na região Nordeste.
O grande motivo para essa redução, além do aumento da oferta, é de natureza tecnológica. Novas células fotovoltaicas mais eficientes e outros equipamentos são colocados no mercado quase todos os dias (ver Imprimindo Células Solares em Casa).
Projeções garantem que em 2050, nos EUA, 27% da demanda energética será suprida pela energia solar.
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