Torba Azenha
O inventor não é mais um tipo de Professor Pardal, que fica em um laboratório tendo idéias brilhantes e gritando “eureka”. Hoje o inventor precisa, além de desenvolver seu trabalho de pesquisa, ter noções de empreendedorismo e se relacionar com o mundo empresarial, setores muitas vezes desconhecido pelos acadêmicos. Aí é que o “Guia do Inventor”, lançado pela Agência de Inovação Inova Unicamp (só disponível – pelo menos por enquanto – aos docentes dessa Universidade), pode ser uma grande ajuda.
O diretor-executivo da Inova, Prof. Milton Mori, resume o objetivo do Guia: “Ele foi elaborado para auxiliar os docentes e pesquisadores a proteger as tecnologias que são desenvolvidas no laboratório, sem atrapalhar a produção científica – que é o desejo de todos os pesquisadores – e encontrar parceiros que tenham interesse em licenciar as tecnologias desenvolvidas na universidade e intermediar convênios de pesquisa e desenvolvimento. Queremos proteger a geração de conhecimento de alto impacto no âmbito da universidade e garantir que dela partam novos negócios ou nasçam empresas de base tecnológica de alto valor agregado ”.
O Guia do Inventor começa respondendo dúvidas básicas como ‘Quais são os requisitos de patenteabilidade de uma invenção?’ ‘Como comunicar uma nova invenção? ‘, “Como faço se pretendo publicar um artigo científico ou divulgar mais resultados e ainda não protegi minha tecnologia?” e “Quando uma patente de invenção é internacionalizada?”.
Outra série de questões é dedicada ao relacionamento com empresas, por exemplo: ‘O que é Transferência de Tecnologia?’, ‘Como pode ocorrer a Transferência de Tecnologia?’, ‘O que são Licenciamentos?’, ‘O que significa a cláusula de exclusividade?’, ‘Como se dá o processo de oferta da tecnologia?’, ‘O inventor é remunerado pela exploração da tecnologia?’.
Deixe seu comentário