REALIDADE VIRTUAL NA SALA DE AULA

Por 2 de novembro de 2016Highlights, Pesquisa

Torba Azenha

Imagine se, ao invés de mostrar algumas figuras dos dinossauros que habitaram o Ceará (e outros estados brasileiros), professores e alunos pudessem caminhar virtualmente entre eles e observá-los interagindo com natureza? E se passassem sob o Colosso de Rhodes vendo todos os seus detalhes? Ou viajassem pelo sistema solar?

É exatamente isso o que está propondo a VR Monkey, que desenvolveu essa tecnologia com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) para melhorar o ensino/aprendizagem nas salas de aula do país.

A empresa, fundada por engenheiros de computação formados pela Escola Politécnica da USP (Poli-USP), explora o uso de óculos de realidade virtual e as mais recentes tecnologias para estimular a sensação de imersão visual e sonora. Eles também estabeleceram parcerias com instituições e professores especializados, que fornecem as coordenadas para a recriação dos ambientes, edificações e objetos que compõe o cenário dos passeios virtuais.

A TrendForce, respeitada consultoria do setor de tecnologia, estima que em 2020 o mercado de realidade virtual irá movimentar no mundo US$ 70 bilhões. Hardwares responderão por US$ 20 bilhões e softwares de conteúdo de realidade virtual, como os que a VR Monkey produz, US$ 50 bilhões.

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