Torba Azenha
Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Araraquara, desenvolveram um termômetro flexível que pode alcançar pontos onde os termômetros convencionais não conseguem chegar.
Montado em uma sonda feita de fibra óptica e vidro à base de dióxido de telúrio, o dispositivo impressionou os cientistas que participaram do XX International Symposium on Non-Oxide and New Optical Glasses, promovido pelo Institute of Chemistry of High-Purity Substance da Russian Academy of Sciences, na Rússia, que premiaram a inovação. Foi um reconhecimento da comunidade científica internacional da área de vidro ópticos.
A sonda / termômetro pode ter aplicações biológicas e biomédicas (como cirurgias e terapias fotodinâmicas) que, em alguns casos, precisam do controle da temperatura. Ela também pode ser calibrada para temperaturas altas para uso em locais com risco de explosão e tóxicos, como gasodutos e oleodutos.
A pesquisa realizada por Danilo Manzini, com bolsa de pós-doutorado da FAPESP, deu origem ao trabalho coordenado por Sidney José Lima Ribeiro no Laboratório de Materiais Fotônicos do Departamento de Química Geral e Inorgânica.
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