O Brasil tem um plano nacional de contingência para acidentes dessa natureza em águas sob sua jurisdição, mas este não foi acionado pelo Ministério do Meio Ambiente, que se eximiu de qualquer responsabilidade. A ciência e a tecnologia poderiam ter ajudado a identificar as origens do óleo derramado e até mesmo contribuído para a recuperação das praias.
“No entanto, nós vivemos um momento no Brasil bastante obscurantista, em que as universidades, a ciência e a tecnologia são exatamente colocadas sob suspeição, e os programas que defendem o meio ambiente, programas muito assentados, de uma forte base científica e tecnológica, na verdade estão em suspenso.” Para o colunista, o que acontece no Nordeste é uma pequena mostra de uma ação humana que agride o meio ambiente e atinge o futuro do planeta, mas que não encontra guarida nos órgãos governamentais…Ver e ouvir a Radio USP
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