Mesmo os Estados Unidos, em que os Estados têm mais liberdade para decisões, não estão preparados para a “regulamentação social” das tecnologias.
Os impactos vão muito além do que se chama costumes. Nos Estados Unidos a Suprema Corte derrubou uma lei de 1973 que garantia, no âmbito federal, o direito ao aborto. Arbix enfatiza que o Estado sob decisões conservadoras avança sobre a privacidade de cada um, mas também sobre as empresas que oferecem serviços que podem ser caracterizados como corresponsáveis por decisões individuais.
Começa a correr em Cortes estaduais nos Estados Unidos a exigência da quebra de sigilo de conversas em redes sociais, de busca por informação que comprove a ida de mulheres a clínicas que executam o aborto, pessoas que procuram medicamentos que podem provocar o aborto e que acabam levando a uma discussão legal, abrindo as portas para a vigilância generalizada na sociedade que tem na base a quebra de privacidade. “Tem gente preparando aplicativos para perseguir mulheres que pensam em praticar o aborto” Veja mais na Radio USP
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