Torba Azenha
A Organização Mundial de Saúde premiou pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Oswaldo Cruz pela invenção de um dispositivo capaz de interromper lesões cerebrais em recém-nascidos com falta de oxigênio. Este problema é responsável pela morte de 4 milhões de bebês todos os anos.
O invento é uma lâmina que se torna um capacete flexível, resfria o local e impede o progresso de lesões em decorrência de asfixia. O aparelho armazena um gás que permite ao cérebro continuar funcionando (por até 4 horas) até que a criança chege a um hospital. Pequeno, leve e não dependente de energia, ele será uma grande ajuda para regiões com rede de saúde precária.
O pesquisador da Fiocruz Renato Rozental, especialista em neurociências e neurologia do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) é o coordenados dos estudos e espera apoio para que este aparelho chegue ao mercado (e ao SUS) em menos de dois anos.
O capacete ganhou o prêmio no “Saving Lives at Birth: A Grand Challenge for Development”, em Washington, do consórcio composto pela Fundação Bill & Melinda Gates, US AID, UK AID, Grand Challenges Canada, Coreia e Banco Mundial.
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