Torba Azenha
Mais e mais cientistas estão se convencendo disso e apostando que o envelhecimento pode ser, no mínimo, retardado. Recentemente, pesquisadores da Rússia e da Suécia investigaram essa ideia em uma pesquisa conjunta da Lomonosov Moscow State University e da Universidade de Estocolmo. Publicado na revista Aging, o estudo se debruça sobre o papel das mitocôndrias no envelhecimento dos organismos e vem carregado de grandes expectativas.
Os pesquisadores introduziram uma única mutação no genoma de ratos e ela acelerou substancialmente a mutagênese. Em vez de viverem mais de dois anos, estes ratos viveram menos de um ano e desenvolveram muitas doenças e defeitos relacionados com a idade.
Este trabalho é valioso. Demonstra claramente o papel fundamental das espécies reativas de oxigênio produzidas no processo de envelhecimento e abre novas perspectivas na maneira de trata-lo com antioxidantes.
Muitas outras pesquisas estão acontecendo para entender o processo do envelhecimento. A startup Unity Biotechnology, de São Francisco, por exemplo, está buscando compreender os mecanismos da senescência celular e conseguiu atrair investidores de peso, como Jeff Bezos. Outros estão apostando na técnica das células-tronco (https://phys.org/news/2016-04-scientists-game-stem-cell.html ) para regenerar tecido humano danificado. A bióloga molecular Elizabeth Blackburn, prêmio Nobel, publicou um livro, “The Telomere Effect” que afirma que o ‘pulo do gato’ está no alongamento dos telômeros.
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