EXOESQUELETO TÊXTIL

Por 1 de março de 2017

Torba Azenha

Um grupo internacional de pesquisadores, entre eles a fisioterapeuta Denise Martineli Rossi, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), concebeu um exoesqueleto robótico flexível que auxilia as pessoas a caminharem gastando menos energia e produzindo menos impacto na articulação dos tornozelos e do quadril.

O aparelho é bem diferente dos exoesqueletos que conhecemos, aquelas armações metálicas que revestem os indivíduos da cabeça aos pés. Ele consiste em uma cinta têxtil presa à cintura com correias que se estendem ao longo das pernas e que se prendem a uma tornozeleira pela qual passam cabos fixados atrás do calçado. Conectados a pequenos motores, esses cabos funcionam como músculos, auxiliando a pessoa a se movimentar nos momentos em que mais gasta energia durante uma caminhada.

O exoesqueleto deverá ser utilizado por pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC), idosos ou pessoas com mobilidade reduzida (dispensando o uso de andadores ou muletas), e também para fins militares, pois o dispositivo aumenta a capacidade e a eficiência na locomoção, mesmo quando os soldados estiverem carregando equipamentos pesados.
O estudo foi capa da edição de janeiro da revista Science Robotics.

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