Torba Azenha
O câncer do pâncreas é um dos tipos mais letais da doença devido à sua natureza heterogênea e a dificuldade de detectar as lesões durante as fases iniciais.
A Medicina de Precisão tem beneficiado pacientes (dos EUA) com câncer pancreático em áreas como genética, terapias direcionadas, avanços na imunoterapia e na descoberta de biomarcadores mais confiáveis. Mas só 3% dos pacientes estão listados para participar desta nova abordagem de tratamento.
Agora, um grupo de pesquisadores formou a Pancreatic Cancer Action Network para mudar este quadro com o que eles estão chamando de Precision Promise e anunciou que vai cadastrar pacientes em larga escala já no ano que vem. O objetivo é dobrar o número de sobreviventes até 2020.
Basicamente os pacientes poderão escolher entre as opções de tratamento, chamados de sub-estudos, sob o “guarda-chuva” único da Precision Promise. Eles terão seus tumores molecularmente analisados para identificar possíveis alvos de terapia e serão então colocados no tratamento que tem a melhor chance de sucesso e, em seguida, poderão ser transferidos para um sub-estudo diferente, se que a droga não ajudar ou parar de funcionar. Todos os dados serão analisados em conjunto e rapidamente liberados para pesquisadores.
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