Torba Azenha
Pesquisadores e empresas estão apostando muitas fichas no olho humano. As lentes de contato começam a deixar de servir somente para a correção da acuidade visual para entrar na competição dos dispositivos usáveis inteligentes.
Os primeiros passos estão no campo do monitoramento da saúde do corpo. A vantagem das lentes sobre os outros usáveis que estão no mercado é o contato íntimo com o organismo. A Alphabet (Google) já tem uma lente com tecnologia para monitorar (via lágrimas) os níveis de glicose dos diabéticos, o mesmo que está prometendo a startup Medella Health. A suíça Sensimed AG, com aprovação do FDA, já está testando lentes que medem a pressão dos olhos em pacientes com glaucoma.
Mas tem gente que está vendo mais longe, sem trocadilho. A Samsung tem registrada uma patente de lente equipada com um pequeno display, uma câmera, uma antena e vários sensores que detectam movimento. E energizada por piscadas. Sony e Google estão também nesse caminho. Ninguém duvida que o próximo passo será agregar algum nível de processamento de informação (AI) a esses dispositivos.
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