SAÚDE NO CELULAR

Por 18 de novembro de 2016

Torba Azenha

Pergunte para um grupo de profissionais de saúde sobre o futuro e a maioria deles vai responder: “smartphones”. Os celulares são, de fato, consenso entre os que trabalham nos sistemas de saúde dos países mais desenvolvidos. E devem tomar de assalto o mundo todo, logo, logo.

Nos EUA, um relatório Pew Research mostra que 64% dos americanos adultos possuem um smartphone, e essa taxa chega a 80% entre os “millennials”. Como acontece em todas as setores, é claro que a saúde, para ter acesso à próxima geração de pacientes, deve correr em busca de inovação e soluções “móveis”.

Em inglês, ganhou o nome “Mobile Healthcare” e o apelido “mHealth”, e os profissionais que estão se especializando nesta área estão entre os mais requisitados no mercado.

A faceta mais conhecida do “mHealth” são os apps. Um grande número de aplicativos oferecem de tudo, desde o monitoramento de fitness até lembretes de saúde. Aliás já existem aplicativos de fitness para tudo: acompanhar a frequência cardíaca, o número de passos que andou, e degraus de escadas que subiu. Alguns até funcionam como redes sociais para pessoas que tentam entrar em forma.

Existem também os aplicativos que ligam você ao seu médico. Muitos hospitais já oferecem seus próprios aplicativos, feitos para rastrear sintomas de doenças específicas.

Além dos aplicativos, a mHealth tem outros formatos. Existem muitos sistemas de lembretes baseados em SMS, que enviam notificações para que as pessoas tomem seus comprimidos ou visitem o médico em poucos dias. Um desses sistemas foi implementado pelo Hahnemann Hospital (Philadelphia) e reduziu a readmissão de pacientes em 16%.

Agora, mais um importante ingrediente entra na história: a Inteligência Artificial já está analisando as toneladas de dados provenientes de todos esses aplicativos e sistemas e para dar pistas mais seguras para a sua saúde. E da indústria da medicina.

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