TECNOLOGIA INOVA TURISMO MÉDICO

Por 24 de agosto de 2016

Torba Azenha

O chamado turismo médico não é novidade. O cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy via filas de estrelas de Hollywood na sala de espera de sua clínica, no Rio de Janeiro, já na década de 60. Mas agora uma verdadeira indústria funciona a todo vapor em países como a Índia, Tailândia e Filipinas.

A Índia é onde o turismo médico chegou a um nível extremamente profissional. Atrai gente de todo mundo com excelentes médicos (falando inglês perfeito), preços baixos e boas instalações para recuperação (spas luxuosos em áreas de grande apelo turístico). Especialidades como cardiologia, neurologia e ortopedia são reconhecidas internacionalmente pela qualidade. E tudo sem filas de espera.

Mas são as novas tecnologias que estão ajudando o turismo médico a se impor. Um tripé formado por nuvens de dados, redes sociais e data mining. Com as nuvens de armazenamento de dados, os registros médicos estão acessíveis em tempo real em qualquer lugar. Hospitais e médicos indianos também investem pesado nas redes sociais, ferramentas importantes como vitrine de serviços e contato direto com o paciente.

O data mining “amarra” todo esse sistema. A compilação de milhões de dados, das mais variadas fontes como revistas médicas, estudo de casos, pesquisas, raios-x e tomografias (e a comparação com o registro do paciente) serve como fonte segura para diagnósticos rápidos e precisos online.

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