PESQUISA BRASILEIRA AJUDA A FORMATAR O SISTEMA 5G

Por 7 de novembro de 2016Highlights, Pesquisa

Torba Azenha

Na próxima década os telefones celulares não servirão apenas para conversar, mandar mensagens e acessar conteúdo. Eles se conectarão aos aparelhos domésticos, a sistemas de transporte e de segurança e até mesmo às roupas. Para isso, deverão ter conexão com a internet pelo menos mil vezes mais rápida, com alta capacidade de processamento de dados e menor gasto de bateria. Enfim, um conceito técnico totalmente reformulado, o 5G.

Para esse novo sistema de telefonia móvel, várias tecnologias estão sendo desenvolvidas em todo o mundo por empresas, universidades e institutos. Dessa vez (ao contrário dos sistemas anteriores), o Brasil participa do desenvolvimento dessa tecnologia. O engenheiro Arismar Cerqueira coordena o Laboratório Wireless and Optical Convergent Access (Woca) do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Ele lidera um grupo no Inatel que contribui para o futuro 5G, junto com equipes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

O Inatel já depositou quatro patentes no Brasil relativas à tecnologia 5G: duas antenas, um amplificador e um conversor de radiofrequência. A padronização final do sistema só será aprovada (em meados de 2020) em todos os seus detalhes pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Deixe seu comentário