Métricas de Inovação e Competitividade

O Observatório da Inovação e Competitividade da USP, em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e com o GFCC (Global Federation Competitiveness Councils), desenvolveu um sistema de métricas de competitividade, que conta com 8 dimensões – contendo diversos indicadores cada -, com o objetivo de estabelecer métricas de análise de competitividade entre os países.

Com base nesse desenvolvimento conceitual, foi criada uma ferramenta Web dinâmica e interativa para tornar esta estrutura de avaliação acessível publicamente e de forma simples, visual e compreensiva. Tal ferramenta se constitui no protótipo do sistema batizado de “The GFCC Competitiviness Decoder” e pode ser acessada livremente em http://decoder.thegfcc.org/.

Para saber mais sobre o índice de competitividade:

Diálogos de competitividade – documentos e material audiovisual – Portal da ABDI

Matéria da revista Fortune sobre o Competitiviness Decoder

Apresentação GFCC Metrics (Seoul, novembro 2013)

Dimensões de um Scorecard de Competitividade

Apresentação ABDI/CoC (Dubai,  novembro 2012)

Indicadores de Competitividade das Nações – seminário de lançamento da rede de pesquisa formação e mercado de trabalho (Brasília, outubro 2012)

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

EngenhariaData

O EngenhariaData traduz a vocação do OIC de elaborar pesquisas, estudos e análises sobre inovação e sociedade do conhecimento, de modo a contribuir com geração de conhecimento e, através dela, propiciar melhor discussão de políticas públicas e de estratégias empresariais pró-inovação. Sua primeira versão já está disponível no endereço engenhariadata.oic.nap.usp.br e os trabalhos do Observatório continuam para o aperfeiçoamento do Portal e ampliação dos dados e operações disponibilizadas.

O objetivo do EngenhariaData é reunir um amplo e consistente sistema de indicadores que permitirá examinar a qualidade, o escopo e a vitalidade das engenharias no Brasil, viabilizando análises regionais, setoriais e comparações com outros países.

Além da disponibilização de dados primários e de séries de indicadores típicos que possibilitam comparações internacionais – como número de engenheiros por 10.000 habitantes ou número de formados em engenharia relativamente ao total de formados no ensino superior por ano – o EngenhariaData disponibiliza estudos e análises sobre questões importantes para o debate nacional, tais como: “faltam engenheiros no Brasil?”; “haverá engenheiros suficientes no futuro?”; “quantos engenheiros estamos formando?”; “qual a relação entre o emprego de engenheiros e desempenho inovador das empresas?”; entre outras. Com isso, visa a contribuir para a discussão dos desafios que emergem no novo ciclo de desenvolvimento econômico do Brasil, subsidiando a melhoria de políticas públicas e privadas.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

NAGI – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação

O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação – rede Poli-LGI (Laboratório de Gestão da Inovação) e parceiros – é fruto de um convênio da Finep com a USP dentro do Programa Pró-Inova.

O objetivo do projeto é capacitar e apoiar empresas na introdução ou no aprimoramento do sistema de gestão da inovação e insere-se no esforço do país para aumentar a competitividade das empresas brasileiras através de maior inovação.

O projeto está constituído em três linhas de ação integradas, considerando a inovação como processo sistemático, organizável e gerenciável: curso via web e presencial modularizado para atender diferentes realidades; serviços presenciais in company de inteligencia gerencial para auxiliar no diagnóstico e proposição de planos de ação para alavancar a capacidade de inovação das firmas, considerando suas contingências; mobilização e construção de ecossistema de conhecimento visando a criar ambiente permanente de aprendizado e troca de experiencias em inovação.

A meta é o atendimento de 80 empresas, sem setor ou região predefinida. Os parceiros iniciais são a Coppe-UFRJ, UFPE, Unisinos, ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Abihpec, Fundação Joaquim Nabuco e Rede de Tecnologia – RJ.

Para maiores informações acesse o site do NAGI.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Programa para inovação em cadeia produtiva selecionada – setor aeronáutico

Projeto elaborado sob demanda do CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), a pedido do MCTI, visou à elaboração de minuta de programa governamental (sistema MCTI) em pesquisa, desenvolvimento e inovação para aumentar a capacidade de inovação da cadeia produtiva aeronáutica.

Programa demonstrativo para inovação em cadeia produtiva selecionada: indústria aeronáutica brasileira.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Agenda Setorial para a política industrial

Projeto desenvolvido em parceria com a equipe da Unidade de Política Industrial da CNI em um processo de coleta e priorização de propostas de política industrial setorial junto às entidades representativas de setores selecionados da indústria brasileira. As propostas foram compiladas e foi elaborado um documento direcionado aos candidatos à eleição presidencial de 2014 com vistas a subsidiar a política industrial do próximo governo.

Agenda setorial para a política industrial

A influência da Petrobras no desenvolvimento tecnológico

O projeto fez parte de programa nacional Ipea-Petrobras, com financiamento e apoio desta, para discutir o impacto da Petrobras na economia e no desenvolvimento brasileiro.  O projeto analisou, num primeiro momento, o desempenho de empresas prestadoras de serviços de engenharia para a Petrobras e, num segundo momento, ICTs do Sudeste (SP e RJ) com contratos com a Petrobras. Foram utilizados dois métodos: 1) análise quantitativa de dados secundários (RAIS/TEM, base de dados de fornecedores da Petrobras, fornecida por esta, e base de dados de doutores e grupos de pesquisa do CNPq), visando a discutir as características das empresas de engenharia com e sem contrato com a Petrobras (de 1997 a 2007); 2) análise qualitativa, via entrevistas em profundidade no setor de engenharia da Petrobras, para levantar fatores qualificadores para seleção de fornecedores, e em empresas de engenharia prestadoras de serviços à Petrobras. Para uma dimensão geral da questão, a RAIS aponta 6.673 empresas prestadoras de serviços de engenharia no Brasil e 152.000 empregados em 2007, das quais 474 mantiveram contrato com a Petrobras entre 1997 e 2007.

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Inovação: estudos de jovens pesquisadores brasileiros

O projeto consistiu em apoiar jovens pesquisadores brasileiros no acesso a base de microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde foi possibilitado a eles rodarem as bases em suas pesquisas, difundindo este conhecimento para um grande número de jovens pesquisadores interessados em compreender questões relativas à competitividade da economia brasileira. O estudo foi publicado em dois volumes:

Inovação: estudos de jovens pesquisadores brasileiros (Vol.1)

Inovação: estudos de jovens pesquisadores brasileiros (Vol.2)

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Plataforma Demonstradora Tecnológica para o Setor Aeronáutico

O estudo teve por objetivo realizar levantamento das experiências internacionais com programas de Plataformas Demonstradoras Tecnológicas e a modelagem funcional para modelo de Plataforma Demonstradora Tecnológica aplicável ao Brasil, tendo como produto o “relatório final sobre a importância de o Brasil adotar um modelo de plataformas demonstradoras tecnológicas e requisitos fundamentais para implementação do modelo”.

Plataforma Demonstradora Tecnológica para o Setor Aeronáutico

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.

Modelos para organização e gestão da cadeia de valor expandida da inovação na empresa

O projeto discutiu e categorizou diversos processos de gestão da inovação, identificando contingências, processos decisórios e formas de organização. No âmbito do projeto Fapesp 2009/04045-3 (2009-2012) estudou inicialmente 131 projetos de inovação em 74 empresas dos mais diversos portes e setores.

Situação: Concluído;  Natureza: Pesquisa.

MOBIT

A pesquisa MOBIT – Mobilização Brasileira para a Inovação – surgiu da necessidade de se conhecer as estratégias de mobilização pela inovação no mundo e no Brasil. Foi realizada pelo Observatório da Inovação em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e com o CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O estudo comparou as experiências de EUA, Reino Unido, França, Japão, Canadá, Irlanda e Finlândia como referência à sociedade brasileira, com o objetivo de propor soluções para as iniciativas no Brasil, já que, no mundo, a importância da inovação e seu reflexo na competitividade do processo produtivo é consenso nos países emergentes e desenvolvidos, sociedade civil e Estado. Aprender com as experiências em novas tecnologias, modelos de negócios, produtos e processos é fundamental para inserir o Brasil em uma economia baseada na inovação.

Mobit – Estrategia de inovação em sete países

Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.