Torba Azenha
Um novo estudo publicado na revista Scientific Reports, da Nature, nos levou um passo mais perto do sonho da carne “livre de animais” ou carne “cultivada” em laboratório. O documento descreve uma pesquisa que gerou músculos a partir de uma linha de células-tronco suínas, em vez de células primárias, extraídas diretamente de um porco.
A pesquisa foi patrocinada pela Memphis Meats, uma startup “foodie”, que se dedica “cultivar” carne comestível em um laboratório. No ano passado lançou uma almôndega e agora trabalha no desenvolvimento de outras carnes e no planejamento de seus negócios.
Desde 2013, o preço de 150 gramas da carne de laboratório caiu de US$ 325.000 para apenas US$ 11,36, tornando-a 30.000 vezes mais barata do que era. A tendência é continuar caindo, já que outras empresas também estão oferecendo o produto.
Além do negócio, que promete para se tornar milionário, esse processo responde à desafios muito relevantes: a segurança alimentar, as doenças infecciosas emergentes, o sofrimento dos animais e a degradação ambiental provocados pela crescente procura mundial por produtos animais produzidos convencionalmente.
Vale ver este vídeo para saber mais:
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