Torba Azenha
Um estudo publicado na revista Nature confirmou os rumores que se espalhavam sobre a primeira edição de genes bem-sucedida de embriões nos EUA. Um atestado do grande potencial do CRISPR, a ferramenta de edição de genes mais eficaz e efetiva do mundo.
O procedimento “corrigiu” o DNA de uma célula para remover o gene MYBPC3. Esse gene é conhecido por causar cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca que afeta 1 em cada 500 pessoas, não tem cura ou tratamento pois seus sintomas não se manifestam até que a doença cause morte súbita por parada cardíaca.
A edição de genes é controversa e o trabalho dos pesquisadores incluiu mudanças na linha germinal, o que significa que as alterações podem ser transmitidas às futuras gerações. Os cientistas deixaram claro que os embriões receberam autorização para crescer por apenas alguns dias e que nenhum foi implantado em um útero. A legislação nos EUA proíbe a implantação de embriões editados.
Na corrida mundial para dominar todas as potencialidades do CRISPR, os chineses largaram na frente por terem uma legislação mais flexível.
Deixe seu comentário