
Torba Azenha
Quando o pai de Riva-Melissa Tez teve um AVC (acidente vascular cerebral), que o deixou em coma, ela resolveu procurar na internet alguma coisa que pudesse ajudá-lo na recuperação. Talvez tocar sua música favorita, ler um livro ou dar um Prozac.
Ela acabou ficando surpresa com a quantidade de informações na rede e descobriu também que esta é uma grande preocupação dos médicos pois mais de 2 milhões de “papers” são jogados na internet todos os anos.
Riva juntou forças com a pesquisadora Anita Schjøll Brede para melhorar este quadro usando um programa de “machine learning” que “lesse” todas as publicações, peneirasse as informações e assinalasse as descobertas mais relevantes. Nascia assim o Iris, um sistema de inteligência artificial, totalmente aberto à interação, que pode ler um artigo ou estudo, mapear seus principais conceitos e encontrar outras publicações que os validem (ou não).
O Iris está no começo, mas em três anos ele será pró-ativo e poderá lembrar quais estudos você leu e apresentar novos artigos baseados no seu objeto de interesse. Em 10 anos, Tez acredita, este sistema de IA vai ter aprendido o suficiente para descobrir e apresentar, baseado na sua própria leitura e compreensão, novos conceitos. Tudo sozinho.
Um pequeno vídeo dá uma visão geral do Iris
Aqui Ted Talks com Anita Schjøll Brede, CEO do Iris
[…] relevantes para os pesquisadores (tem mais gente fazendo isso, como você já leu neste site em Inteligência Artificial Procura Curas. A Chan Zuckerberg irá investir para melhorar este serviço e torná-lo […]