Torba Azenha
Não é só a Europa que vem batendo recordes na produção de energia eólica. No dia 23 de junho deste ano, uma quinta-feira, a energia dos ventos correspondeu a 40% da carga média do Nordeste com 3.893 MW médios, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
A qualidade do vento – forte e constante – do Nordeste fez com que a partir de 2009, com os leilões dedicados à essa fonte de energia, os investimentos decolassem. De lá pra cá, o setor recebeu R$ 67 bilhões.
Das 5.141 turbinas instaladas Brasil afora, cerca de 82% delas estão no Nordeste. A produção média é de 9,7 mil MW, volume suficiente para abastecer 30% do consumo de mais de 45 milhões de habitantes. Esse montante colocou o País na 10ª posição entre as nações com maior capacidade instalada do mundo.
Para os próximos três anos o volume de investimentos estimados em novos parques é de R$ 40,8 bilhões. Cada megawatt de eólica instalado cria 15 postos de trabalho em toda cadeia produtiva, desde o canteiro de obras até a fabricação de pás, aerogeradores e torres.
[…] de energia limpa. O Brasil também segue esta trilha. No nordeste a geração de energia eólica bate recordes. Nos últimos dias a empresa italiana Enel S.p.A, por meio de sua subsidiária Enel Green Power […]